15/04/2024
A inovação é um elemento fundamental para o crescimento e a relevância de qualquer empresa, independentemente do seu tamanho ou setor de atuação. No entanto, existem mitos que cercam o conceito e, portanto, é hora de desvendá-los.
Descubra as verdades sobre a inovação em startups e como o atributo pode impulsionar o sucesso do seu negócio!
Inovar é a capacidade de transformar ideias em resultados tangíveis para o negócio. Ainda que seja complexa, a inovação é acessível àqueles que estão dispostos a se comprometer com ela.
Maximiliano Selistre Carlomagno, consultor especializado em inovação corporativa, apontou ao Vibee 5 aspectos sobre inovação que devem ser desmistificados. Veja detalhes sobre eles:
Existe um pensamento equivocado de que a inovação é exclusiva às startups. Tal ideia é desmascarada quando observamos que empresas de todos os tamanhos e setores podem colher os frutos do desenvolvimento de tal atributo.
A chave para ser inovador reside na criação de um ambiente propício. Nele, fundadores e gestores promovem uma cultura que encoraja a livre expressão de ideias e questionamentos construtivos.
Negócios variados se beneficiam da inovação, desde que criem um ambiente que valorize a criatividade, a comunicação aberta e a busca contínua por melhorias. Logo, a competência não é um privilégio das startups, mas uma oportunidade para empreendedores engajados.
O mito de que a criatividade é suficiente para ser inovador requer uma avaliação mais aprofundada. Embora a criatividade seja um elemento essencial à inovação, ela por si só não garante o sucesso.
O desenvolvimento de um aplicativo de monitoramento de saúde é um exemplo. Ter um insight criativo para um app é apenas o começo. A verdadeira inovação ocorre quando ele é traduzido em um produto que realmente resolve problemas dos usuários a um preço que torne possível a sua implementação.
Para Maxmiliano, a noção de que ter boas ideias é sinônimo de que o problema está resolvido é um mito. Para o consultor, 95% das ideias que viram algo grande são diferentes da ideia original, o que demonstra que o founder deve ser flexível para as mudanças.
A inovação não se resume apenas em ser criativo. É preciso ser capaz de transformar ideias em soluções concretas que gerem valor e atendam às necessidades do mercado.
Embora o desenvolvimento de novos produtos seja importante, a inovação não se limita a esse aspecto. Então, cai o mito de que a inovação é direcionada exclusivamente para a criação de produtos.
É possível fazer a otimização dos processos internos de uma clínica de saúde, por exemplo. A implementação de sistemas de gestão de pacientes baseados em tecnologia pode agilizar agendamentos, reduzir o tempo de espera e melhorar a eficiência operacional.
Tal criação não envolve um novo dispositivo médico, mas é uma forma relevante de implementar a inovação que beneficia tanto a clínica, quanto os pacientes.
Outra área de inovação não relacionada a produtos é a estratégia de mercado. Health techs podem criar modelos de negócios inovadores, como parcerias com empresas de seguro saúde, a fim de oferecer serviços de telemedicina.
Logo, a inovação não se restringe aos produtos. Ela pode ser aplicada a qualquer aspecto do negócio, incluindo processos internos, experiência do cliente e estratégia de mercado, com o potencial de melhorar significativamente a qualidade dos cuidados de saúde oferecidos.
O mito de que a inovação no campo da saúde deve ser realizada de forma imediata precisa ser analisado. Ainda que seja compreensível que a pressão para inovar é alta, especialmente em um ambiente de constante mudança, é fundamental adotar uma abordagem metódica e estruturada.
A inovação não ocorre instantaneamente. Logo, é necessário seguir um processo bem definido para obter resultados satisfatórios. Especialmente na área da saúde, onde os cuidados com a validação são fundamentais.
Uma health tech que deseja desenvolver uma nova tecnologia de diagnóstico médico precisa respeitar todas as etapas do processo. Em vez de correr para lançar o produto o mais rápido possível, é vital identificar necessidades não atendidas, considerar soluções e fazer testes rigorosos.
Outro aspecto a considerar é o feedback dos profissionais de saúde e dos pacientes. Iteração e aperfeiçoamento contínuo são essenciais para assegurar que a inovação realmente atenda às demandas do mercado.
Dessa forma, ser inovador não é uma corrida para implementar mudanças rapidamente. Ao contrário, o atributo precisa de planejamento, testes rígidos e adaptação para o alcance de resultados sólidos e sustentáveis.
Muitas empresas se concentram em suas próprias percepções e necessidades internas ao buscar a inovação. Mas, a colaboração externa e a busca por perspectivas fora da organização podem ser altamente benéficas.
Um exemplo é a parceria entre health techs e instituições acadêmicas. As startups podem colaborar com pesquisadores e professores universitários a fim de desenvolverem juntos novas tecnologias médicas, aproveitando o conhecimento e a experiência de ambos os lados.
Além disso, a parceria com outras empresas é capaz de levar a soluções conjuntas que beneficiem a todos. Uma startup que desenvolve dispositivos médicos inovadores, por exemplo, pode colaborar com uma empresa farmacêutica a fim de criar soluções integradas.
Portanto, a inovação aberta (isto é, que envolve a colaboração com terceiros), tem potencial para acelerar o desenvolvimento de soluções úteis e valiosas no campo da saúde.
Como você conferiu, existem muitos mitos relacionados à inovação. Entretanto, ela pode ser ampla, abrangendo diferentes negócios e setores. Ser inovador é um processo que vai além da criatividade, exigindo rigorosos processos para o alcance do sucesso do negócio.
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