17/11/2023
O Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino é celebrado em 19 de novembro. Lançada em 144 países no ano de 2014, a data é resultado de uma parceria entre a Semana Global do Empreendedorismo, a Fundação das Nações Unidas e o Departamento de Estado Americano.
O panorama para mulheres que empreendem apresenta desafios ainda mais complexos do que o mercado masculino. Mesmo em grande número, elas recebem menos investimento nas rodadas de capital, por exemplo.
Mas, com as medidas certas, as startups lideradas por mulheres podem receber o destaque que merecem. Confira, a seguir, 19 dados que mostram a realidade do empreendedorismo feminino no país!
De acordo com dados da pesquisa Empreendedorismo Feminino, elas bateram o recorde e somaram 10,3 milhões de mulheres à frente de negócios no ano de 2022.
Ainda segundo o levantamento feito pelo Sebrae, com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 34% dos empreendimentos do país são liderados por empreendedoras.
A prestação de serviços lidera o estudo do Sebrae com 53%. Em seguida, estão: comércio (27%), indústria (13%), agropecuária (7%) e construção (1%).
A pesquisa Empreendedorismo Feminino aponta também que houve aumento de mais de 300 mil empresárias que contrataram funcionários entre 2021 e 2022.
Ainda que existisse cerca de 1,4 milhão de empreendedoras com empregados registrados no período do estudo, 87% do número total ainda tocam as suas empresas sem companhia.
Pesquisa da Serasa Experian mostra que 4 entre 10 mulheres querem ser independentes financeiramente com os seus negócios. Flexibilidade de tempo (29%), fazer o que acredita (24%) e renda extra (21%) seguem a lista de motivações.
O estudo também apurou que 57% das empresárias têm a renda totalmente proveniente do próprio negócio e 55% delas já alcançaram a desejada independência financeira com o empreendedorismo.
Aproximadamente 60% das empresárias usaram capital próprio para dar início ao negócio, como indica a pesquisa Mulheres Empreendedoras, realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em parceria com o Sebrae.
No mundo das inovadoras empresas de tecnologia, apenas 20% dos founders são do sexo feminino, como informa o levantamento feito pela Associação Brasileira de Startups (ABSTARTUPS).
Dados do Female Founders Report concluem que apenas 4,7% das startups brasileiras são fundadas com quadro societário 100% feminino. Um número quase 20 vezes menor do que negócios criados só por homens.
Ainda de acordo com o estudo, 15,2% das startups nas áreas de saúde e biotecnologia têm fundadoras do sexo feminino. Assim, elas lideram o ranking entre setores que incluem educação, comunicação, fashiontech e outros.
A pesquisa também mostrou que 80% das empresas analisadas pelo levantamento têm até 20 funcionários. O número é 10 pontos percentuais superior às organizações lideradas por homens.
Nesse cenário, 60% das mulheres enfrentam o obstáculo da escalabilidade. Validação do modelo de negócio (56%), boas conexões (45%) e operação do negócio (43%) são outros desafios apontados.
A pesquisa aponta que somente 13,3% das fundadoras de startups se identificam como pardas. A composição étnica racial preta representa apenas 5,8% delas, seguida por amarela (3%) e indígena (0,5%).
Mesmo representando quase 5% do ecossistema, as startups fundadas somente por mulheres receberam o equivalente a 0,04% do total aportado em 2020, segundo o mesmo levantamento realizado por Distrito.
Mais de 60% das mulheres entrevistadas pela pesquisa disseram que foram questionadas por investidores se “teriam condições” de conduzir o negócio. Conhecimento sobre termos básicos e filhos também entraram na lista de perguntas recebidas por elas.
Ainda que historicamente as startups fundadas e cofundadas por mulheres recebam menos aportes, como visto, os seus negócios geraram 10% a mais em receita acumulada em um período de cinco anos, como informa Boston Consulting Group.
O estudo do BCG também chegou à conclusão de que os empreendimentos liderados por elas geram em média 2,5 vezes mais receita do que um fundador do gênero masculino o faz, na média.
Apenas 2% da pesquisa e inovação de saúde está investida em condições especificamente femininas, (com exceção da área de oncologia), segundo McKinsey. Forbes aponta crescimento bilionário em venture capital nesse campo entre 2006 e 2022, mostrando-se ele uma área promissora para empreendedoras.
Como você conferiu, as mulheres empreendem — e com sucesso inegável. Ações que destaquem a sua trajetória no mundo do empreendedorismo precisam ser realizadas a fim de ressaltar a importância dessas empresas e empresárias para a economia.
Programas de aceleração, como os oferecidos pelo Vibee, Hub de Inovação em Saúde da Unimed VTRP, são uma solução interessante. Eles promovem networking e acesso a investidores, potencializando os negócios femininos na área da saúde.
Dezenas de founders já passaram por nossos programas de aceleração e conduziram uma trajetória bem-sucedida em suas carreiras à frente de startups.
Conheça a história e a opinião de mulheres empreendedoras do Vibee:
Entre em contato e saiba como o Vibee pode contribuir para a sua jornada de sucesso como mulher fundadora de health tech!
Categoria: VIBEE UNIMED
Todos os direitos reservados à Unimed VTRP.