10/06/2024
Os recursos financeiros são essenciais para colocar grandes ideias em prática. Afinal, pesquisa, desenvolvimento e maturação se tornam possíveis graças a eles. Por isso, os fundadores de startups devem conhecer os diferentes estágios de fundraising.
As modalidades se alteram em função do nível do negócio. Então, é preciso entender as nuances em cada uma das etapas a fim de obter os melhores resultados na captação de dinheiro no mercado.
Fundraising é uma estratégia para “levantar fundos” visando dar início ou desenvolver uma startup. O valor captado pode ser usado para variados fins, como criação de produtos ou expansão do time, por exemplo.
A ação envolve o conhecimento profundo sobre as demandas financeiras da organização. Além disso, fundadores devem entender as alternativas disponíveis e quais delas fazem sentido para o que a empresa precisa.
O fundraising pode ser aplicado em diferentes estágios da startup, como visto. A seguir, você confere as suas principais fases!
O pré-seed marca o início da jornada de uma startup, onde os primeiros testes e os Produtos Mínimos Viáveis (MVP) são desenvolvidos. Os investimentos iniciais são feitos, geralmente, entre R$ 100 mil e R$ 600 mil.
A chave do fundraising nesta fase está em construir uma narrativa sólida que não apenas capte recursos, mas também evidencie a sustentabilidade da empresa. Assim, será mais fácil consolidar o alicerce para os próximos passos. Aqui, os principais tipos de funding são:
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Essa é uma fonte de recursos provenientes de contatos pessoais, como familiares e amigos. Ela é geralmente usada quando o empreendimento está em busca de dinheiro para o lançamento de suas operações.
As vantagens deste modelo incluem acessibilidade e flexibilidade, aproveitando a confiança entre os envolvidos. No entanto, há riscos de impacto nos relacionamentos em caso de insucesso e na limitação do suporte estratégico devido à falta de expertise dos investidores.
Uma alternativa bastante conhecida para startups está relacionada aos investidores-anjo. Eles são pessoas físicas que disponibilizam mais do que recursos financeiros. Logo, a prática envolve a contribuição do conhecimento e expertise de quem investe.
Na parceria, o investidor-anjo não apenas injeta capital, mas também oferece a sua autoridade e experiência, conferindo prestígio ao empreendimento. O interesse desse indivíduo está em organizações com planos de negócios bem estruturados, dispostas a compartilhar a gestão em alguns casos.
Outra opção no pré-seed é a startup se autofinanciar, utilizando recursos gerados internamente ou aportados diretamente pelos fundadores. Isto é, ela não depende de investimentos externos, e conta com o fruto das receitas e dos aportes dos founders.
Nessa modalidade, a empresa alavanca seus próprios meios para crescer, evitando diluir a participação acionária. O bootstrapping é então adequado para negócios escaláveis que buscam autonomia financeira e desejam manter o controle estratégico.
Depois de passar pelas fases iniciais, a startup entra no estágio seed. Aqui, ela se volta para investimentos diversificados a fim de se desenvolver. O momento indica a maturidade do produto ou serviço para atingir o grande público.
Os recursos necessários podem variar — mas, no geral, eles ficam entre R$ 600 mil e R$ 3 milhões. O propósito é impulsionar o empreendimento com uma estrutura escalável já testada. Nesse estágio, diferentes modalidades são úteis para o funding. Entre elas, estão:
O sucesso nesse estágio depende de uma análise aprofundada da projeção da empresa. As rodadas de investimento focam na capacidade de faturamento e no valor futuro da startup, o que é essencial para consolidar sua presença no mercado. Confira detalhes!
O financiamento coletivo é uma modalidade em que uma empresa busca recursos com diversas pessoas. Cada uma delas investirá pequenas quantias até a formação do montante desejado. A prática é facilitada por plataformas online especializadas que organizam a captação.
O crowdfunding é usado principalmente nas fases iniciais e de crescimento, sendo eficaz para envolver a comunidade e validar o interesse na oferta. Assim, além de proporcionar financiamento, ele fortalece o engajamento do público, criando uma base de apoiadores que compartilham a visão organizacional.
Por fim, os fundos de capital de risco reúnem dinheiro de investidores, conhecidos como Limited Partners (LPs). O método de investimento implica a concessão de recursos em troca de participação na empresa dos LPs. O fundo então torna-se sócio do negócio visando resgatar a sua parte no fim de determinado período, com o exit da startup.
As aceleradoras são outra opção, ainda que elas não representem necessariamente um tipo específico de funding. Além de dinheiro, essas organizações oferecem recursos valiosos aos fundadores — como mentorias e treinamentos.
Algumas, de fato, disponibilizam financiamento. Outras, por sua vez, oferecem as ferramentas para a atração de investidores, oferecendo networking e orientação para captar fundos no mercado.
O Vibee, Hub de Inovação da Unimed VTRP, por exemplo, fornece dois tipos de programas de aceleração: Vibee Start e Vibee Go. Cada um é focado em um momento específico dos negócios na área da saúde, contribuindo para o seu desenvolvimento.
Aqui, as startups já contam com uma base de clientes e receita estável. Logo, elas buscam investimentos para expansão e crescimento, com aportes acima de R$ 5 milhões. A quantia é também recorrentemente direcionada para a exploração de novos mercados e operações.
Essas fases envolvem rodadas maiores e complexas, com fundos de venture capital e private equity. O foco recai sobre empreendimentos com sólido desempenho financeiro, tornando os aportes mais arriscados.
Cada série enfrenta desafios específicos, como a rentabilidade na Série A, a prova da escalabilidade na Série B e a consolidação do negócio na Série C. Para atrair fundos, as empresas devem demonstrar crescimento, apresentar resultados sólidos e manter uma governança robusta.
Como visto, existem diferentes estágios de fundraising para startups. Compreender os seus detalhes é importante na jornada em busca de recursos para a sua health tech.
Agora, continue a sua descoberta. Saiba como a Vibee pode ajudar o seu negócio a ter melhores resultados com os diferentes tipos de funding!
Categoria: VIBEE UNIMED
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