27/08/2024
Quando falamos em startups de saúde, o termo B2B logo vem à mente, não é verdade? Mas, além dos negócios Business-to-Business, existe um amplo mercado para soluções B2C — isto é, Business-to-Consumer.
Certos desafios particulares podem ser encontrados por founders desse segmento e, da mesma maneira, há estratégias indicadas para o setor. Assim, descobri-los é um conhecimento valioso para ter sucesso como healthtech B2C.
Business-to-Consumer se caracteriza pela venda direta de produtos ou serviços ao consumidor final. Diferentemente do B2B, onde o foco está em outras empresas, o B2C concentra-se em atender às necessidades e desejos de quem efetivamente usará as soluções.
Logo, healthtechs B2C precisam entender profundamente o comportamento do consumidor, oferecendo itens que sejam acessíveis, convenientes e personalizados. A comunicação precisa ser direta e ocorre por meio de canais diversos — como sites, aplicativos e redes sociais.
Empresas que atuam com dispositivos médicos, hardwares, softwares, serviços e outras soluções na área da saúde já enfrentam obstáculos peculiares, certo? No caso das B2C, os desafios podem ser ainda mais específicos. A seguir, você confere alguns dos principais!
Conseguir investimentos no mercado B2C representa um dos maiores desafios enfrentados pelas startups. Ao contrário do mercado B2B, onde contratos podem ser mais volumosos e recorrentes, o B2C demanda a conquista de muitos clientes para a quantidade compensar o investimento inicial.
Nesse caso, os investidores podem hesitar em alocar recursos nesse modelo de negócios devido ao alto custo de aquisição de clientes (CAC) e à incerteza do retorno no curto prazo.
A marca tem um papel fundamental no B2C porque deve ser capaz de gerar conexão com os consumidores, criando identificação e lealdade. Esse processo é, no geral, complexo e exige uma estratégia de branding bem articulada.
A manutenção de uma boa imagem ao longo do tempo, especialmente em um mercado tão dinâmico quanto o B2C, pode ser custosa e desafiadora. Então, é preciso investir em inovação constante e uma gestão eficiente da reputação.
O mercado focado no consumidor pode ter muitas frentes de comunicação e de vendas. Com uma vasta gama de opções, desde lojas físicas até plataformas de e-commerce e redes sociais, escolher os meios certos para atingir o público-alvo pode ser desafiador.
Em tempos de omnichannel, em que a integração entre os canais é real e cada vez mais demandada, a startup deve ser cuidadosa. Afinal, os ambientes têm suas próprias características, custos e target específico, tornando a sua gestão uma operação trabalhosa.
Startups que não conseguem equilibrar essa diversidade de canais podem enfrentar problemas como falta de controle sobre a experiência do cliente, ineficiência logística e aumento nos custos.
Mas, afinal, como enfrentar esses desafios? Algumas ações são efetivas para o sucesso das healthtechs B2C; veja!
Investidores buscam startups que tenham um modelo sustentável e que possam crescer de forma significativa. Por isso, as marcas precisam demonstrar o seu claro potencial de crescimento e escalabilidade; e um plano de negócios detalhado é bastante útil para essa finalidade.
Apresentar como a empresa se diferencia da concorrência é outra medida importante. Assim, esclareça para os potenciais investidores as características únicas que fortalecem o negócio frente aos demais players da sua área de atuação.
Ainda que o B2C talvez tenha ticket médio mais baixo em comparação ao B2B, seja claro ao dizer que o seu ciclo de venda é mais curto. Então, demonstre como a healthtech é rápida para alcançar novos mercados e fidelizá-los com sua solução inovadora em saúde.
Os consumidores estão ávidos por informações confiáveis e de fácil compreensão sobre saúde. Dessa forma, uma estratégia interessante é fornecer conteúdo de qualidade, como artigos, vídeos e webinars. Com eles, é possível atrair leads, educar clientes e posicionar-se como autoridade no setor.
Os materiais devem ser claros, acessíveis e relevantes para as necessidades do público-alvo. Alguns exemplos de tópicos são: prevenção de doenças, dicas de bem-estar e explicações sobre o uso de produtos ou serviços fornecidos pela healthtech.
A educação do cliente também é capaz de aumentar a conscientização das pessoas sobre a importância da saúde preventiva, promovendo a utilização regular da solução da empresa.
As startups que se comunicam diretamente com consumidores precisam estar presentes onde eles estão — o que significa adotar uma abordagem múltipla. Canais tradicionais, como lojas físicas e telemarketing, até plataformas digitais são relevantes para o objetivo.
Cada “lugar” tem seu público e particularidades; por isso, adapte a comunicação de acordo com o meio utilizado. Por exemplo: campanhas em redes sociais podem focar em conteúdo educativo e engajamento, enquanto o e-commerce deve priorizar a personalização da experiência de compra.
A integração desses canais é igualmente importante. Garantir que a mensagem e a experiência sejam consistentes em todos os pontos de contato com o cliente (a já mencionada omnicanalidade) aumenta a confiança na marca e melhora a retenção de clientes.
“Cuidado diário feito para você. Fórmulas personalizadas com acompanhamento de especialistas”: essa é a proposta da SetYou, startup B2C de saúde.
A proposta da marca é personalizar a suplementação com um modelo inovador de atendimento, oferecendo uma solução que se adequa aos atributos particulares do cliente.
Após receber informações detalhadas do potencial comprador, a empresa analisa a saúde, os hábitos e os objetivos dos leads para, então, disponibilizar a sua solução única.
Juliana Duarte, CEO da healthtech, contou ao Vibee Podcast detalhes sobre a sua trajetória e as experiências com a venda direta para consumidor:
A SetYou é uma das startups aceleradas pelo Vibee, Hub de Inovação em Saúde da Unimed VTRP. Você também pode elevar a performance da sua empresa na área da saúde com especialistas da área. Para isso, conheça os programas de aceleração do Vibee!
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