Você já imaginou como a inovação tecnológica está redefinindo a abordagem da sociedade em relação à saúde mental? À medida que o reconhecimento da importância do bem-estar emocional cresce, as health techs assumem um papel crucial nessa mudança. 

Mesmo diante de estigmas e preconceitos, o tema deve ser trabalhado com profissionalismo e seriedade. Dessa forma, será possível levar novos olhares para o assunto, tornando-o mais facilmente acessível a diferentes camadas sociais.

A seguir, você confere como as startups podem contribuir para a inovação e melhoria do acesso aos tratamentos de saúde mental.

Saúde mental como um dilema para a sociedade

O mundo frequentemente enfrenta desafios sobre o bem-estar da mente, com a existência de muitos vieses em relação a isso. Assim, a visão estereotipada pode criar barreiras significativas para quem precisa de apoio.

Até mesmo empreender nessa área pode ser tornar desafiador devido a esse olhar sobre o tema. No entanto, ferramentas tecnológicas podem contribuir para gerar mais acesso informado e derrubar preconceitos.

Nesse contexto, as health techs surgem como soluções inovadoras para um mercado ainda em evolução. Plataformas e aplicativos desenvolvidos por essas empresas podem fornecer suporte acessível ao público na área da saúde mental. Isso contribui no combate ao estigma, normalizando a busca por ajuda.

A sociedade precisa reconhecer que o bem-estar da mente é parte da saúde de todos, assim como outros tratamentos médicos. Desse modo, as startups podem colaborar para eliminar barreiras e facilitar os cuidados com esse campo, minando prejulgamentos. 

Através da inovação tecnológica, pode-se construir um mundo onde a busca pela saúde mental é tão natural e acessível quanto a procura por outros tratamentos.

O papel das health techs na melhoria da saúde mental

Abordar o tema é um terreno desafiador para as startups. Enquanto essas empresas inovam e oferecem soluções, elas também enfrentam barreiras atreladas à saúde mental, como vimos.

Mesmo assim, as health techs vêm desempenhando um importante papel para melhorar a área. Confira a seguir as suas ações e impactos:

Suporte acessível e discreto

Em primeiro lugar, levar acessibilidade ao tema é importante para eliminar preconceitos. Muitas pessoas enfrentam medo, constrangimento e, até mesmo, a falta de dinheiro em buscar apoio para a sua saúde mental. 

O trabalho das health techs têm mudado esse panorama ao oferecer suporte acessível e discreto por meio de ferramentas tecnológicas. Agora, qualquer pessoa pode acessar recursos valiosos (como terapias e grupos de apoio) de qualquer lugar do mundo e sem medo de julgamentos.

Normalização da busca por ajuda

Outro ponto importante a ser observado é que o estigma em torno da saúde mental frequentemente impede que as pessoas busquem ajuda quando necessário. No entanto, as startups estão contribuindo para normalizar a procura por apoio. 

Tais negócios estão criando espaços seguros onde os indivíduos podem compartilhar os seus sentimentos e desafios, promovendo uma mentalidade mais aberta e receptiva em relação a essa área da saúde.

Conexão entre pessoas e culturas

Por fim, vale observar que as health techs estão conectando pessoas a uma ampla gama de recursos e comunidades. Por meio de aplicativos e plataformas online, é possível encontrar outros com problemas semelhantes, além de terapeutas especializados e ferramentas de bem-estar. 

Portanto, estão sendo construídas redes de apoio onde os indivíduos conseguem compartilhar experiências e estratégias para enfrentar os seus desafios emocionais.

Dessa forma, as startups estão enfrentando e superando barreiras culturais e sociais relacionadas ao tema. Logo, elas têm transformado o cuidado com a saúde mental em algo mais acessível e relevante para pessoas de diferentes origens e circunstâncias.

Caso de sucesso em aplicativos de saúde mental: Cíngulo 

Um exemplo de aplicação bem-sucedida da inovação na saúde mental é o app Cíngulo, uma solução que oferece planos para operadoras de saúde, empresas e usuários finais.

Gustavo Ottoni, Co-Founder e Co-CEO do Cíngulo, é também psiquiatra, pesquisador e professor colaborador da UFCSPA. Ao Vibee Podcast, ele deu detalhes sobre a trajetória de um dos aplicativos mais relevantes do país.

Três meses após o seu lançamento, em 2017, o app foi eleito o melhor do Brasil pela revista Exame, recebendo ampla visibilidade e reconhecimento nacional. Para Gustavo, esse foi um sinal claro de que eles estavam atendendo a uma necessidade real da sociedade brasileira.

Outro marco importante foi quando o Cíngulo se tornou o 3º aplicativo mais baixado no país, ficando atrás apenas dos populares WhatsApp e Instagram. Isso demonstrou o grande interesse e engajamento das pessoas em relação à oferta da startup.

Além disso, o co-fundador destaca os depoimentos constantes de usuários satisfeitos. Os feedbacks positivos reforçaram a convicção de que a empresa estava fazendo a diferença na vida das pessoas.

Com uma abordagem inovadora e comprometimento com a qualidade, o Cíngulo superou os obstáculos relacionados a esse mercado. Ele se tornou um exemplo de como as health techs podem usar a inovação para transformar a maneira como a sociedade encara e trata a saúde mental. 

O Cíngulo é uma das startups aceleradas pelos programas do Vibee, Hub de Inovação da Unimed VTRP. Para Gustavo: 

“É de tirar o chapéu. A Unimed VTRP criou realmente um centro de inovação com pessoas dedicadas a isso, querendo fomentar esse ecossistema, com uma visão moderna e muito bem construída”.

Se você quer saber como fazer parte dessas atividades e alavancar o sucesso da sua health tech, não perca mais tempo.

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