29/12/2023
Uma empresa que está crescendo precisa de dinheiro para fazer testes e expandir a sua capacidade. Em muitos casos, os fundadores e o negócio não conseguem cobrir os valores necessários e, assim, as startups podem recorrer a diferentes tipos de funding para crescer e se desenvolver.
Atualmente, existem variadas formas para captar recursos, seja por intermédio de investidores anjos, fundos de investimento, programas de fomento e até via crowdfunding. Mas, qual delas é a mais indicada para o estágio da sua empresa?
A seguir, conversamos sobre o tema:
Continue a sua leitura e saiba detalhes sobre fontes de captação de recursos para startups. Boa leitura!
Startups são organizações que desenvolvem soluções para um problema real e que incomoda muitas pessoas. Para alcançar esse objetivo, é preciso fazer muitas pesquisas e testes, trabalhar com mentes inovadoras e usar variadas ferramentas.
O dinheiro, é claro, é parte importante para financiar todo este trabalho até que a empresa consiga “caminhar com as suas próprias pernas”, financeiramente falando.
Na maioria dos casos o bootstrapping (uso dos recursos dos fundadores e do caixa da empresa) e até mesmo o FFF, Family, Friends e Fools (apoio financeiro de família, amigos e colegas) pode não ser mais suficiente e a startup precisa recorrer a investidores para continuar desenvolvendo sua solução.
Assim, entender os diferentes tipos de funding é importante para fundadores que estão dispostos ao desafio de trazer novos recursos para a empresa.
Vale dizer que, antes mesmo de conhecer as modalidades de captação de recursos, o empreendedor precisa estar ciente sobre alguns pontos. Confira:
Rafael Zanatta, Head do Hub de Inovação do Vibee Unimed, levanta algumas questões que os founders devem discutir: “Será que já é hora de pegar o investimento? Será que estou disposto a encarar essa jornada?”.
O questionamento é necessário porque, depois de receber os aportes, a startup também recebe novos sócios. Isto é, dependendo da negociação que for realizada os investidores podem se tornar membros na gestão, impactando a rotina do negócio.
Então, os sócios-fundadores precisam entender se querem mesmo abrir mão do controle total da empresa em troca de obter novos aportes financeiros.
Além disso, a pressão pelo sucesso do empreendimento aumenta. O investidor que coloca a sua grana em uma startup o faz com o desejo de ser remunerado sobre ela.
Dessa forma, o negócio passa de um desafio pessoal a algo que precisa dar resultados financeiros efetivos em determinado prazo para uma ou mais pessoas.
Por isso, os fundadores precisam entender que a captação de recursos vai “acelerar a corrida” pelo sucesso do negócio.
Outro ponto de destaque de Zanatta está relacionado ao volume de dinheiro levantado em funding. Para o Head do Vibee Unimed, todo investimento precisa ser suficiente para entregar o que está sendo proposto para a etapa.
Se uma startup captar R$300 mil quando precisaria de R$500 mil para validar o produto, existe uma grande chance dos objetivos não serem entregues. Você precisa do recurso necessário para provar a sua hipótese e ir do Ponto A até o Ponto B para garantir a possibilidade de fazer uma nova rodada e continuar o crescimento.
“Em alguns casos o investidor vai querer aportar menos do que a startup está precisando e é justamente esse comportamento que vai fazer o investimento não dar certo”, complementa Rafael Zanatta.
Dessa maneira, entenda quais são as necessidades reais de recursos financeiros e vá ao mercado em busca do tipo certo de funding.
Agora que conversamos sobre algumas pontuações, vamos seguir com a descoberta das fontes de recursos para empresas. Acompanhe:
Este tipo de funding possibilita que empreendedores levantem capital com pessoas físicas que investem em projetos inovadores tais como startups.
Normalmente os investidores anjo são pessoas que conhecem bem o setor onde atuam e auxiliam o empreendedor não apenas com recursos financeiros, mas com o famoso smart money, trazendo conhecimento e promovendo conexões que podem auxiliar no desenvolvimento do negócio.
Atualmente percebemos o aumento e fortalecimento das “Redes de Investidores Anjo”, ou seja, quando várias pessoas com esse tipo de objetivo se juntam para poder fazer cheques maiores.
Startups que desejam captar recursos do mercado podem contar com o suporte de aceleradoras para encontrar as melhores fontes.
Essas organizações oferecem um apoio valioso para as startups, ajudando-as a impulsionar o seu crescimento e a levantar fundos.
Essas organizações desempenham um papel fundamental ao oferecer programas estruturados de curto prazo com mentoria, treinamento e acesso a uma valiosa rede de contatos para os fundadores.
Normalmente as aceleradoras são parceiras que disponibilizam recursos financeiros, mentorias e conexões importantes para o sucesso das startups. Além disso, elas ajudam na continuidade da jornada do empreendedor, tal como as novas rodadas de captação que precisam ser estruturadas para a sequência do negócio.
Os fundos de investimento podem ter diferentes teses de investimento e serem setoriais (que investem em startups de determinado setor) ou agnósticos (que investem em startups de qualquer setor), mas o que os caracteriza é que normalmente entram numa fase posterior às aceleradoras.
Eles reúnem recursos de pessoas físicas ou jurídicas e investem nas startups que eles acreditem ter um potencial muito grande de retorno.
O que diferencia o Fundo de Investimento é que normalmente eles olham negócios que já possuem o product-market-fit mais adiantado e uma estrutura de empresa mais robusta, com aspectos de governança bem estruturados.
Este tipo de funding possibilita que empreendedores levantem capital ao obter investimentos de uma ampla base de apoiadores.
Através do crowdfunding, as startups têm a oportunidade de compartilhar sua ideia, produto ou serviço com o público e atrair pessoas interessadas em contribuir com valores variados.
Geralmente, as contribuições são feitas em troca de recompensas, como o acesso antecipado a um produto, brindes exclusivos ou até mesmo participação acionária na startup.
Governos ao redor do mundo estimulam financeiramente o empreendedorismo. No Brasil, existem medidas nesse sentido e o “Programa de Subvenção Econômica” foi lançado em 2006.
De acordo com a Finep, operadora do programa:
“Essa modalidade de apoio financeiro consiste na aplicação de recursos públicos não reembolsáveis (que não precisam ser devolvidos) diretamente em empresas, para compartilhar com elas os custos e riscos inerentes a tais atividades”.
Existem diversos tipos do Programa de Subvenção Econômica. Por isso, é preciso ficar atento ao “Fluxo Contínuo” e aos editais das “Chamadas Públicas” para captar os recursos.
No Vibee, Hub de Inovação da UNIMED VTRP, startups da área de saúde contam com programas de aceleração para a fase de validação da ideia de negócio e construção do seu MVP (Vibee Start) e para aquelas que já têm MVP validado e desejam crescer rapidamente no mercado (Vibee Go).
Saiba como encontrar o melhor formato de captação de recursos para sua startup dentre os diferentes tipos de funding. Conheça os Programas de Aceleração do Vibee.
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